Como o nome já sugere, equipes autogerenciáveis são aquelas que não dependem de uma voz de comando para executar suas funções e cumprir suas tarefas com responsabilidade e excelência.
A ideia é que todos os integrantes do time de trabalho tenham plena ciência de suas atividades e resultados alçados, agindo de maneira autônoma e proativa para alcançá-los. Em suma, todos sabem o que precisa ser feito, quando, como, por quem etc.
Embora seja um trabalho que exige estratégia, método, dedicação e foco, os efeitos são amplamente positivos para a organização. Quer saber mais sobre eles e descobrir o que fazer para direcionar sua equipe nesse caminho? Continue lendo!
Você vai ver:
ToggleQuais são os benefícios agregados?
Quando se tem uma equipe que foca no próprio desempenho, isso fica refletido na sinergia da atuação bem como nos objetivos alcançados. Entre os benefícios em contar com colaboradores que trabalham assim, podemos destacar:
- potência na produtividade;
- boa aplicação de recursos;
- maior desenvolvimento de pessoas;
- melhor busca por talentos;
- melhoria do clima organizacional;
- processos mais eficientes;
- menos preocupação com ações puramente operacionais e mais tempo/energia para focar nas estratégias.
A boa organização é a maior diferença que se nota quando a equipe é autogerenciável. É como se houvesse um fluxo bem determinado, cujas peças principais se encaixam sem esforço ou preocupação.
Modelo híbrido de trabalho: como gerir esta realidade [na prática]
Qual é o caminho para desenvolver equipes autogerenciáveis?
A primeira dica para conseguir montar uma equipe autônoma, cheia de iniciativa e atitude é ter os processos muito bem mapeados bem como uma comunicação centralizada e acessível a todos. É necessário que cada pessoa do grupo esteja consciente das tarefas e dos objetivos, acompanhando o andamento dos processos e sabendo a hora de entrar em ação.
O uso de ferramentas como a 5W2H é muito útil quando a equipe ainda não está acostumada a “trabalhar sozinha”. O importante é que ninguém fique perdido. Além disso, preparamos mais 5 dicas para colocar em prática e levar seu time ao patamar de equipe autogerenciável.
Processo de seleção alinhado
Para que você possa fazer a gestão eficiente de recursos humanos, contando com uma equipe proativa, é necessário que essa meta esteja planejada desde a seleção dos colaboradores. A lógica é muito simples: o nível de conhecimento técnico, bem como perfil comportamental, devem dar bases para que o indivíduo faça autogestão.
Empoderamento da equipe
Se você já planejou o recrutamento e a seleção para captar as pessoas mais alinhadas ao propósito, ótimo. É hora de delegar as tarefas. Às vezes, a equipe não se desenvolve porque o líder centraliza as obrigações, fazendo tudo sozinho ou sempre cobrando excessivamente. Dê liberdade e monitore sem interferir quando não há necessidade.
Hierarquia horizontal
Hierarquias muito rígidas e verticais não estimulam a formação das equipes autogerenciáveis. É impossível ser independente quando se precisa de permissão para absolutamente tudo ou se há sempre um medo de punição. Sendo assim, se o time não trabalha bem sem supervisão, busque a causa: ela pode estar na estrutura da organização.
Propostas e desafios
Incentivar a equipe é essencial, até para o próprio empoderamento dela. Ao propor métodos de trabalho, projetos ou desafios, o grupo se torna mais engajado, sabendo que a liderança trabalha ativamente no desenvolvimento dele. Assim, habilidades e competências ficam mais evidentes, mostrando talentos e abrindo possibilidades para novas lideranças.
Feedbacks eficientes
Deixar a equipe trabalhar não significa abandoná-la ou não manter o controle do andamento das atividades. Nesse movimento, o feedback é fundamental. Não deixe de demonstrar o quão satisfatório o desempenho dos colaboradores está sendo. Seja aberto para conversas e busque sempre um meio de aprimorar o que está negativo.
Qual é o papel do líder nesse cenário?
Para trabalhar bem com equipes autogerenciáveis, a liderança e a gestão precisam ter meios de controle dos processos, mensurando os resultados e usando os indicadores de desempenho a favor do desenvolvimento dos colaboradores, a fim de ter atividades mais produtivas e pessoas totalmente preparadas.
Quando o operacional está nas mãos de quem deve executar as funções — e faz isso com excelência —, a direção fica livre para planejar melhorias e criar estratégias que visam o crescimento da empresa. Você também pensa assim? Compartilhe este post nas redes sociais e espalhe a importância desse conceito!