Empresas que têm uma cultura de liderança desenvolvida na gestão e que atuam com estruturas organizacionais que promovem a autonomia entre seus colaboradores têm menos dificuldades de lidar com incertezas trazidas em momentos de crise.
A afirmação parece óbvia, mas quando observamos a propagação do Covid-19 e a evolução da pandemia no mundo, encontramos diversos exemplos que comprovam o quão fatores como antecipação, protagonismo, iniciativa, engajamento e autogestão determinam como governos, empresas e mercados vão atravessar o momento.
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ToggleA lição chinesa
Na China, onde a propagação do coronavírus teve início em dezembro de 2019, os níveis de contaminação foram estabilizados e a atividade industrial começa a dar sinais claros de recuperação. As grandes montadoras de automóveis, fabricantes de componentes eletrônicos e companhias de tecnologia estão neste momento retomando a produção.
A gestora técnica da RHOPEN Consultoria, Jaciara Pinheiro, observa que o poder de recuperação chinês não é um desdobramento natural da pandemia. Pelo contrário. “É importante perceber que a rápida resposta da China foi possível graças a um conjunto de fatores que nos ensinam muito sobre gestão de Recursos Humanos em tempos de crise”.
Gestão da crise na China
- Detecção imediata da situação
- Acesso a dados para tomada de decisão
- Ações rápidas e coordenadas em cadeia
- Comunicação clara e contínua
- Engajamento da população
- Valores humanos compartilhados
- Transferência do conhecimento
No Brasil, ao que tudo indica, a propagação do vírus vai evoluir em grande escala nas próximas semanas. O Governo deu início há uma grande mobilização de esforços e recursos para conter a crise e reduzir os seus danos. Mas é papel das empresas e da sociedade atuarem de maneira efetiva e responsável para lidar com uma questão que afeta a todos.
O que você aprendeu com o exemplo chinês? Quais medidas a sua empresa está tomando para se prevenir e atravessar a pandemia?