A atração de profissionais qualificados tem ficado cada vez mais acirrada, onde as organizações que buscam se destacar no mercado passaram a oferecer muito mais que uma remuneração em dinheiro. Nesse contexto surge o salário emocional.
Utilizado como ferramenta para a atração e retenção de talentos, contribui de maneira inteligente para o fortalecimento da marca empregadora. Você já viu por aí a licença paternidade estendida? Esse é um grande exemplo da estratégia que faz os olhos dos trabalhadores brilharem e contribuem para um bom employer branding.
Para conhecer mais sobre esse conceito e como implementá-lo na sua empresa, continue a leitura e saiba mais!
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ToggleO que é salário emocional
A composição do salário emocional é resultado das obrigações da organização somado a uma série de benefícios que promovam nos colaboradores o desejo de continuar na empresa.
São exemplos a licença maternidade e paternidade estendida, auxílio-creche, academia, flexibilidade de horários. Além disso, existem fatores não materiais que podem ser vistos como parte desse salário. Dentre eles, podemos citar programas de treinamentos, oportunidades de desenvolvimento pessoal e crescimento interno.
Até um bom clima organizacional entra na conta, uma vez nenhum profissional gostaria de trabalhar em um ambiente ruim. Por isso, um dos seus principais benefícios é a redução da taxa de turnover.
Como implementar o salário emocional
Uma vez que o salário emocional também envolve a construção de um clima agradável e uma cultura organizacional positiva, veja o que não pode faltar para a prática da estratégia na sua empresa!
1. Ter uma boa liderança
As lideranças são um fator essencial que se não estiverem engajadas na transformação do ambiente laboral e na satisfação dos funcionários, os resultados serão mínimos.
2. Conhecer o perfil dos colaboradores
É preciso conhecer seus colaboradores para compreender as suas necessidades, a fim de tornar o salário emocional mais eficaz. Afinal, de nada adianta apresentar certos benefícios que não agregam valor algum para as equipes.
3. Adotar uma rotina de treinamentos
Por fim, é válido treinar e conscientizar os times sobre este conceito para que todos entendam e saibam como promovê-lo.
Erros a serem evitados na implementação
É comum encontrar nas redes sociais algumas empresas postando sobre o salário emocional e as vagas disponíveis. Isso não é um problema se não for uma compensação.
Entretanto, não promova o salário emocional como compensação do salário monetário ou de não ter uma política de remuneração. Este tipo de ação pode distanciar talentos dos processos seletivos e aumentar o turnover.
Outro ponto de atenção é que por criar uma situação confortável para ambas as partes é necessário atenção para alinhá-lo ao desempenho e às metas estabelecidas. Caso esse acompanhamento não ocorra, os colaboradores podem sair do estado de motivados para desmotivados.
Ou seja, se o salário emocional não fizer mais sentido, se tornará apenas uma maneira de fingir que é oferecido um benefício aos funcionários. Algo que pode impactá-los negativamente.
O salário emocional tem se tornado uma opção vantajosa para as empresas devido aos benefícios que apresenta internamente como a redução do turnover e o aumento do engajamento dos colaboradores. No entanto, para ser uma estratégia eficiente e eficaz é fundamental que sua implementação seja feita com atenção aos indicadores.
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